sexta-feira, 26 de julho de 2013

A árvore da vida



  A árvore da vida nada mais é que uma árvore filogenética. Filogenética? Que bicho é esse? Bem.. Não se trata de um bicho, mas sim de uma relação entre eles. 
 Com a descoberta do processo de Evolução das espécies, por Darwin, muitos biólogos se aprofundaram e começaram a montar uma árvore que melhor representasse as relações de parentesco entre os organismos. Mas como montar essa árvore? E que critérios eles usaram? Montar uma árvore dessas não é um processo rápido e fácil. Primeiramente, deve-se classificar os organismos, e colocá-los na ordem em que eles foram surgindo. Antigamente naturalistas como Aristóteles, Lineu, entre outros, tentaram criar um sistema para classificação dos organismos, mas nessa época não se falava em evolução, então usaram vários critérios, como dividir os organismos de sangue quente e úmido, estariam no topo da árvore, e os animais frios e secos, seriam encontrados na base das árvores, ou dividia os organismos de características diferentes, ou seja, se possuíam asas ou não, penas ou não, etc. O problema dessas classificações é que são muito subjetivas, por exemplo, eu acho que ter asas é mais interessante que não tê-las, mas outra pessoa pode pensar o contrário, então a árvore de um seria diferente da do outro, causando discórdia e instabilidade. Lineu achava que em vez de dividir os organismos, deveríamos agrupá-los, ou seja, colocar os organismos mais parecidos juntos em um mesmo grupo, criando uma hierarquia padronizada (reino dentro de filo, dentro de classe, dentro de ordem, e assim por diante até chegar ao nível de espécie). 
 Quando veio a evolução, tudo mudou, porque então podemos fazer uma classificação com base na evolução, começando pelo primeiro ancestral comum e vamos subindo na árvore colocando os primeiros organismos surgidos deles, e assim por diante. A partir dai, foram criadas escolas contemporâneas, para criar regras para a classificação das espécies. A primeira foi a da Taxonomia Evolutiva, que visava utilização de grados, que expressavam graus de evolução, ou seja, os seres mais complexos ou com inovações evolutivas, estariam em um grado superior, aos seres mais simples, essa classificação é também arbitrária, e o único meio de estudos eram os fósseis. Após a vinda dessa escola, veio a da Taxonomia Numérica, os taxonômicos da época achavam que para representar os organismos numa classificação (árvore) sem haver subjetividade, já que a matemática é exata, deveriam então descartar a evolução e usar os algoritmos. Utilizaram da tecnologia, computadores, para montar a árvore ou fenograma, e faziam uma busca exaustiva de características dos organismos. Mas mesmo tentando fugir dessa subjetividade, na hora de escolher os caracteres mais importantes, cada um tem uma forma de pensar, sendo arbitrário novamente. Foi então, que mais tarde, criaram a escola da Sistemática Filogenética. Essa escola se basou na evolução e no grau de parentesco entre os organismos, e utilizavam a maior quantidade possível de caracteres, para agrupar os organismos em um grupo. São usados fósseis, a genética, a homologia (características iguais em organismo diferentes), etc. Para indicar a evolução dos organismos.
  Essa árvore além de nos mostrar o passado e o presente, nos faz prever os organismos que já foram extintos, os que nos originaram, os que nos fazem mal e os que nos fazem bem, etc. O mais interessante é ver que apesar de sermos tão diferentes dos demais animais, somos todos "irmãos", pois compartilhamos um único ancestral primário, e que fomos seguindo "caminhos" evolutivos diferentes.





quinta-feira, 25 de julho de 2013

O curioso Tardígrado!





  Gente o que seria um Tardígrado? Bem, esse é um grande nome para um pequeno animal..  Os tardígrados são simplesmente os animais mais resistentes da Terra!
  Eles possuem um corpo cilíndrico e quatro pares de pernas atarracadas, podem medir de 0,3 a 1,2 milímetros de comprimento. Também são conhecidos com ursos d'água, e geralmente são fitófagos, se alimentam de vegetais, mas existem espécies predadoras. Vivem entre musgos e líquens.
 Até agora vimos suas características, mas assim só parecem bichinhos comuns, mas é ai que vocês se enganam! Esses pequenos animais sobrevivem aos raios cósmicos, a radiação ultravioleta e ao vácuo, além de se reproduzirem nos ambientes mais inóspitos, são os únicos animais na Terra a sobreviveram a essas condições. Suportam temperaturas um pouco maiores que o zero absoluto até o 150°C, e a pressões de 6.000 atmosferas e a 5.000 gray de radiação (um ser humano morre quando exposto a 100 gray). Podem sobreviver até 120 anos, e além de tudo isso ele são capazes de pararem seu metabolismo quando há ausência de água , e quando há água novamente, eles voltam com seu metabolismo (é como se voltassem a vida), e ainda reparam o seu DNA quando há danos causados pela radiação. 
  Devido a todos esses fatores, muitos cientistas acreditam que esses bichinhos vieram do espaço, são os verdadeiros et's habitando a Terra, mas essa teoria ainda não foi comprovada. O fato é, sendo et's ou não, esses curiosos animais são seres especiais e únicos neste planeta!



Zoologia


  A zoologia é a área da ciência responsável pelo estudo dos animais. O reino animal é dividido nos seguintes filos: 
- Porifera: são as esponjas marinhas.
- Cnidários: são os corais, anêmonas, águas-vivas, etc.
- Platelmintos: são os vermes achatados, como as tênias.
- Nematelmintos: são os vermes cilíndricos, como as lombrigas.
- Anelídeos: são as minhocas, sanguessugas, etc.
- Moluscos: são os caramujos, ostras, polvos, etc.
- Artrópodes: são os insetos, aranhas, siris, centopeias, etc.
- Equinodermos: são as estrelas-do-mar, ouriços-do-mar, pepinos-do-mar,etc.
- Cordados: são os peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
 Essa divisão é muito importante para se estudar os diversos organismos, pois são como "gavetas", e cada "gaveta" que você abrir terá um grupo de animais, e informações sobre eles, por exemplo, se são vertebrados ou não, se possuem sistema circulatório completo ou incompleto, etc. Facilitando assim o estudo sobre eles.
 Há vários ramos na zoologia que são compostos por:
-Entomologia: que é o estudo de insetos.
-Aracnologia: que é o estudo de aranhas e escorpiões.
-Helmintologia: que é o estudo de vermes.
-Malacologia: que é o estudo de moluscos.
-Carcinologia:que é o estudo dos crustáceos.
-Ictiologia: que é o estudo de peixes.
-Herpetologia: que é o estudo de anfíbios e répteis.
-Mastozoologia: que é o estudo de mamíferos.
-Ornitologia: que é o estudo de aves.
-Etologia: que é o estudo do comportamento animal.
-Entre outros.
 Então para um estudante de biologia que decide se especializar em zoologia, deve escolher qual desses ramos vai seguir. E de acordo com o que fora escolhido o biólogo abrirá a "gaveta" do grupo de animal escolhido e irá acrescentar mais informações, completando cada vez mais o conhecimento sobre os organismos, e quanto mais soubermos sobre eles, mais fácil será salvá-los de possíveis extinções, e manter essa magnífica biodiversidade.






quarta-feira, 24 de julho de 2013

Laboratório ou campo?


Aonde o biólogo trabalha? Na verdade, biólogos trabalham em ambos os locais. Por exemplo se uma pessoa trabalha com fisiologia de plantas, que é o estudo das estruturas internas, o biólogo terá que ir no campo para observar as condições climáticas, a temperatura, a qualidade do terreno,etc. para poder analisar  e ver o fatores que influenciam no crescimento e desenvolvimento das planta e das suas estruturas em determinados ambientes. E também será necessário que a pessoa colete as plantas que estão sendo estudadas por ela, para que facilite o seu trabalho e que, futuramente, outras pessoas possam utilizar desse exemplar para novos estudos.
Para se trabalhar em um laboratório e para trabalhar no campo, os utensílios e os métodos de trabalho são diferentes. No laboratório é de uso obrigatório, o jaleco, e normalmente são usados microscópios ópticos, ou eletrônicos (com menos frequência), e uso de lupas, pipetas, óculos, luvas, etc. E deve-se manusear  com cuidado o material estudado, para não ocorrer acidentes. Já no campo deve-se usar roupas confortáveis e de cores não chamativas (geralmente em tom bege ou verde), uso de botas, repelente, protetor solar, perneira, lanterna de cabeça, binóculo, caderneta, chapéu, walk-talks, máquina fotográfica, etc. Leva-se os materiais de coleta, se for plantas, prensas, e no caso de animais, existem vários materiais diferentes para cada animal, para um morcego, por exemplo, leva-se uma rede ou tela.  Tem também, que saber manusear os animais e as plantas para que não sejam perdidos ou danificados, e não atrapalhe nas pesquisas.
No laboratório ou no campo não importa, tendo o conhecimento das normas e das precauções, os biólogos enfrentam qualquer desafio em busca do saber.

Charles Robert Darwin

  

  Quem seria esse homem? E qual seria a sua contribuição para a biologia?
  Charles Darwin foi um naturalista inglês, nascido em 1809. Quando criança se interessava em colecionar minerais, insetos, etc. Seu pai foi um médico muito conceituado na época e queria que seu filho também seguisse essa profissão, e Darwin em sua juventude realizou o desejo de seu pai, porém não gostava dessa profissão, pois não aguentava ver sangue.. Então deixou a faculdade de medicina. Seu pai então, decidiu matriculá-lo na faculdade para se tornar um padre. Darwin se interessou pelo fato de que na época os cléricos eram, em sua maioria, naturalista e exploravam as criações divinas, davam nomes as plantas e animais. Lá ele teve uma proposta de fazer uma viagem em volta do mundo, abordo do Beagle. O capitão do navio quase não deixou que Darwin se juntasse a tripulação, devido ao formato de seu nariz.. Ele havia lido um livro que dizia que o formato do nariz definia a índole da pessoa, mas isso se provou falso quando Darwin ingressou na viagem. Charles Darwin levou um livro escrito por Charles Lyell, sobre geologia. Com as observações e descobertas que ele teve nessa viagem, começou a se questionar sobre a criação de Deus. Quando chegou ao arquipélago de Galápagos ficou bastante intrigado com a diferença de características dos tentilhões (espécies de aves) nas diversas ilhas. 
 Como dizia no livro de Lyell, os monumentos de rochas eram processos graduais e levavam muitos períodos de tempo pra se formarem. Após voltar dessa viagem, ele começou a estudar os seus escritos e leu o livro de economia, de Thomas Malthus, onde dizia que a quantidade de pessoas que nascem é muito superior a quantidade de alimentos que a natureza produz, mas que porém essa diferença pode ser menor com o fato das guerras, doenças, etc, controlarem o nível populacional. Contendo tantas informações, Darwin então pensou que todos os seres vivos possuem o mesmo ancestral comum, e o processo de diferenciação do organismos é um processo que demora longos períodos de tempo, e que os organismos participam do processo de seleção natural, onde o seres mais adaptados ao ambiente são os que sobrevivem. Darwin então, foi anotando todos esses fatores, até quando recebeu uma carta de Alfred Wallace, um naturalista inglês, este escreveu sobre o mesmo processo descoberto por Darwin, a seleção natural. Para que ambos não fossem desfavorecidos, fizeram um artigo que incluiu o trabalho de ambos. Mas Darwin, vendo que toda a sua originalidade poderia ser destruída, tratou de acabar de escrever seu livro, e um ano depois da publicação do artigo, Darwin lança seu livro "A origem das espécies", um dos livro mais importantes para a biologia, pois esse livro fala do processo de evolução das espécies. E como disse Theodosius Dobzhansky, "Nada na biologia faz sentido exceto à luz da evolução".
  Charles Darwin foi esse grande naturalista, que deixou uma marca gigantesca na biologia, e graças aos seus trabalhos a biologia pode ingressar e crescer, pois nada se faz na biologia se não souber sobre o processo de evolução.  



"Infinitas formas, mais belas e maravilhosas foram, e continuam evoluindo" Charles Darwin


O que é biologia?

  


 A biologia é o estudo da vida, é o estudos das relações entre os organismos na natureza, é o estudo do funcionamento do nosso organismo, e pra mim é uma das melhores áreas para se trabalhar. Porque além de conhecer o mundo ao nosso redor, aprendemos a entender a nós mesmos, não é apenas uma matéria ou um curso, a biologia nos apresenta um mundo novo, ela amplia o nosso conhecimento sobre tudo e sobre todos.
   Essa área da ciência engloba a zoologia, a genética, a citologia, a botânica, a ecologia, a imunologia, a paleontologia, a evolução, etc. Graças a ela que sabemos que compartilhamos o mesmo ancestral comum dos macacos, e que todos os seres vivos compartilham um mesmo ancestral comum, o porque dos filhos serem muito parecidos com seus pais, o porque cada animal ou planta tem sua forma e suas cores, entre outros.
    Enfim, a biologia é tão ampla que é preciso que o estudante desse curso se especialize em uma das suas diversas áreas, eu tenho preferência pela área de zoologia, porque os animais, pra mim, são os seres mais perfeitos e belos da natureza.